acma1953

registro: 03/01/2011
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Dia mundial da criança

Hoje vamos fazer vir ao cimo a criança que há em cada um de nós.
Hoje sinto-me criança outra vez. Baboseira?? não, sinto-me mesmo criança, imaturo, com medo do "papão" que mora em cima do telhado, desconfiado de tudo, e ansiando pela mão protectora dos pais. Por vezes sentimo-nos assim.

Como homenagem a este dia encontrei este texto escrito por uma criança com 10 anos, o Lucas, e achei o texto de uma imaginação tão grande que não resisti a soltar uma risada e a colocar aqui para partilhar com todos.
Comemora o Dia Mundial da Criança
       













Uns grandes amigos

Uns grandes amigos










Era uma vez, uma batata chamada Sénior e uma alface chamada Fresquinha. Eles eram muito amigos e ainda vão ficar mais, esperem só para ver.

Eles viviam num compartimento do frigorífico chamado "Vegetais". O Sénior estava constantemente a fazer perguntas aos outros vegetais, incluindo á Fresquinha.

Como viram o Sénior era muito curioso e queria saber sempre mais sobre os outros vegetais. Pelo contrário, a Fresquinha era calada e muito sábia. Ela estava a estudar para o concurso de cálculo chamado "Vegetais VS Carne". Naturalmente, ela não conseguiu estudar nada porque o Sénior não se calava com as suas perguntas inúteis e desnecessárias.

A Fresquinha já estava a ficar enervada e disse, com raiva:

- Ó Sénior, tu não te sabes calar, eu estou a tentar estudar para ...

-Vá-la, Fresquinha, toda a gente sabe que esse concurso é estúpido!

-Não nem mais uma palavra Sénior, eu vou sair daqui e ir estudar para outro sítio!

-Estudar, estudar para onde? A nossa casa é mais pequena do que a televisão dos humanos. -Disse o Sénior.

Mas logo de seguida a Fresquinha disse:

-Eu vou estudar para a casa das Carnes!

-O quê? Estás maluca? Nenhum vegetal vai para esse sítio há séculos! - Disse o Sénior, espantado.

-Mas eu, Fresquinha Alfacinha, vou quebrar essa regra hoje. -Gritou a Fresquinha. E dito estas palavras, a Fresquinha foi-se embora.

Durante a viagem da Fresquinha, ela deparou-se com coisas que não conhecia tais como latas de conserva, latas de Coca-Cola, frascos de mostarda e caixas com fiambre e queijo.

Finalmente, quando chegou ao seu destino rezou para que tudo corresse bem.

Quando ela entrou estava tudo, mas mesmo tudo sujo. Uma carne de vaca chamada João aproximou-se dela e perguntou-lhe:

-Que fazes aqui, vegetal?

-Vim para aqui estudar, já que na minha casa não há sossego!

- Ok. Podes ficar, mas por pouco tempo.

-Obrigada. És muito gentil. - Disse a Fresquinha.

Após um dia de estudo e sujidade a Fresquinha foi para o concurso e ganhou, mas eu não vos vou maçar ao dizer como.

Quando ela voltou foi para a sua casa os Vegetais. Mas infelizmente, quando ela entrou, um ser humano agarrou-a e disse:

-Esta alface parece muito apetitosa, vou usá-la para fazer uma salada. E quando disse isto levou-a para dentro de uma taça e pousou-a em cima da mesa. Quando estavam prestes a comer a Fresquinha o Sénior saiu do frigorífico correu o mais rápido possível, saltou para a mesa e meteu uma lagosta bebé em cima da Fresquinha e quando ele fez isto ouviu um grito que o sobressaltou, era o humano. O humano tirou a lagosta bebé de cima da Fresquinha e pousou-a em cima do seu prato mas meteu, a Fresquinha, no lixo. O Sénior foi, discretamente, buscar a Fresquinha e ele e ela foram-se embora e nunca mais voltaram. Mas o mais importante é que eles foram os melhores amigos do Mundo!

 

Lucas Pires, 10 anos

12-1-2013


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https://www.youtube.com/watch?v=HK55lDo2P_U

A amizade é um amor que nunca morre


A AMIZADE É UM AMOR QUE NUNCA MORRE.

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A frase do titulo é de Mario Quintana. Velho poeta que nunca deixou morrer a criança que carregava no seu interior. Via a vida com os olhos sensíveis como são todos aqueles que vêem as coisas de uma maneira que as pessoais “normais” não percebem ou não querem ver.

Leia novamente o titulo.
Amar é uma capacidade que o ser humano dispõe e que podemos ou não exercitar e aumentar. A nossa capacidade de amar é limitada à vontade de cada ser. A amizade é um bem precioso que deve ser cuidada e preservada. Juntar amizade sincera ao nosso poder de amar fará que a frase de Quintana se mostre verdadeira.
Aquele que não consegue modificar a sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive , sem ter consciência de que é dono do seu destino torna-se um Deficiente , segundo o mesmo Quintana. Junte a isso outra definição de poeta, que dizia que Louco é quem não procura ser feliz com o que possui.
Se agora ler novamente a frase do Quintana que deu titulo a este texto verá que um dos bens mais preciosos que podemos ter, é a amizade verdadeira. Esta nunca morrerá e dar-lhe-à tudo que precisar sempre que precisar.
Tenho um texto “Amigos verdadeiros” que fala sobre o que julgo todos sabem ou deveriam saber. Os AMIGOS, assim mesmo , com todas as letras maiúsculas, são raros. É destes que Quintana fala quando diz que “a amizade é um amor que nunca morre”.

Tendo AMIGOS, saber que somos donos do nosso destino e soubermos ser felizes com o que temos, estaremos prontos para VIVER A VIDA e não somente existir.

Caminhe , ande, viva e pense, porque dá pra pensar andando, aprendendo com nossos erros, apoiados por AMIGOS VERDADEIROS , vivendo segundo o que nós e não outros acreditam. Sabendo sempre que somos o que temos e nossa felicidade não depende de nada mais.

By RICARDO garopaba BLAUTH

https://www.youtube.com/watch?v=CZtUA9_ID0U


Verdadeiros amigos

OS VERDADEIROS AMIGOS

"Um homem, seu cavalo e seu cão, caminhavam por uma estrada". Depois de muito caminhar, esse homem se deu conta de que ele, seu cavalo e seu cão haviam morrido num acidente. Às vezes os mortos levam tempo para se dar conta de sua nova condição...A caminhada era muito longa, morro acima, o sol era forte e eles ficaram suados e com muita sede. Precisavam desesperadamente de água. Numa curva do caminho, eles avistaram um portão todo magnífico, todo de mármore, que conduzia a uma praça calçada com blocos de ouro, no centro da qual havia uma fonte de onde jorrava água cristalina. O caminhante dirigiu-se ao homem que numa guarita, guardava a entrada. Bom dia, ele disse. Bom dia, respondeu o homem. Que lugar é este, tão lindo? Ele perguntou. Isto aqui é o céu, foi a resposta. Que bom que nós chegamos ao céu, estamos com muita sede, disse o homem. O senhor pode entrar e beber água à vontade, disse o guarda, indicando-lhe a fonte. Meu cavalo e meu cachorro também estão com sede. Lamento muito, disse o guarda.* Aqui não se permite a entrada de animais. O homem ficou muito desapontado porque sua sede era grande. Mas ele não beberia, deixando seus amigos com sede. Assim, prosseguiu seu caminho. Depois de muito caminharem morro acima, com sede e cansaço multiplicados, ele chegou a um sítio, cuja entrada era marcada por uma porteira velha semi aberta. A porteira se abria para um caminho de terra, com árvores dos dois lados que lhe faziam sombra. À sombra de uma das árvores, um homem estava deitado, cabeça coberta com um chapéu, parecia que estava dormindo: Bom dia, disse o caminhante. Bom dia, disse o homem. Estamos com muita sede, eu, meu cavalo e meu cachorro. Há uma fonte naquelas pedras, disse o homem e indicando o lugar. Podem beber à vontade. O homem, o cavalo e o cachorro foram até a fonte e mataram a sede. Muito obrigado, ele disse ao sair. Voltem quando quiserem, respondeu o homem. A propósito, disse o caminhante, qual é o nome deste  lugar? 

Céu, respondeu o homem. Céu? Mas o homem na guarita ao lado do portão de mármore disse que lá era o céu! Aquilo não é o céu, aquilo é o inferno. O caminhante ficou perplexo. Mas então, disse ele, essa informação falsa deve causar grandes confusões. De forma alguma, respondeu o homem. Na verdade, eles nos fazem um grande favor. Porque lá ficam aqueles que são capazes de abandonar até seus melhores amigos... 

"Engraçado como é simples falar mal de Deus e depois imaginar porque o mundo esta indo tão mal". Engraçado como acreditamos em tudo que o jornal diz. Engraçado como todos querem ir para o céu. Ou será que é assustador? Engraçado como alguém pode dizer: "Eu creio em Deus". Mas ainda seguir sua vida mediocremente... Engraçado como você pode mandar mil piadas por e-mail e elas se espalham como fogo. Mas quando você começa a enviar mensagens de reflexões, as pessoas pensam duas vezes antes de partilhar. Engraçado como o sexismo, a crueldade, a vulgaridade e a obscenidade transitam livremente pelo espaço cibernético, mas uma discussão publica sobre a transformação do ser humano é suprimida da escola e do local de trabalho. Engraçado, não? Engraçado como você irá encaminhar essa mensagem. Você não irá mandá-la para muitos em sua lista de endereços, porque você não está certo sobre o que eles acreditam ou o que irão pensar de você por ter mandado isso a eles. Engraçado como posso me preocupar mais com o que pensam de mim do que com o que Deus pensa de mim. Você está pensando? Lá no longínquo Oriente vivia um grande mestre, já idoso. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.Certa tarde, um guerreiro apareceu e começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direcção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos, ofendendo inclusive seus ancestrais, mas o velho permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se já exausto , o impetuoso guerreiro retirou-se. Desapontados pelo fato do mestre aceitar tantos insultos e provocações, os alunos perguntaram:Como o senhor pôde suportar tanta indignidade? Por que não usou sua espada, ao invés de mostrar-se covarde diante de todos nós? O mestre respondeu: Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente? A quem tentou entregá-lo, respondeu um dos discípulos. O mesmo vale para a inveja, a raiva, e os insultos, disse o mestre: Quando não são aceites, continuam pertencendo a quem os carregava consigo. A sua paz interior, depende exclusivamente de você.As pessoas não podem lhe tirar a calma. Só se você permitir... Certa vez alguém chegou no céu e pediu para falar com Deus porque, segundo o seu ponto de vista, havia uma coisa na criação que não tinha nenhum sentido... Deus o atendeu de imediato, curioso por saber qual era a falha que havia na Criação.- Senhor Deus, sua criação é muito bonita, muito funcional, cada coisa tem sua razão de ser... mas no meu ponto de vista, tem uma coisa que não serve para nada - disse aquela pessoa para Deus. - E que coisa é essa que não serve para nada? - perguntou Deus. - É o horizonte. Para que serve o horizonte? Se eu caminho um passo em direcção ao horizonte, ele se afasta um passo de mim. Se caminho dez passos, ele se afasta outros dez passos. Se caminho quilómetros em direcção ao horizonte, ele se afasta os mesmos quilómetros de mim... Isso não faz sentido!  O horizonte não serve para nada. Deus olhou para aquela pessoa, sorriu e disse: - Mas é justamente para isso que serve o horizonte... "para fazê-lo caminhar.

 Autor: Nilceu 

https://www.youtube.com/watch?v=M9BNoNFKCBI

https://www.youtube.com/watch?v=Wr2k-5YVxbA


O que é ser português?

      O que é ser português? Ser português é…
Ser português é Zé Povinho… ”… ele é paciente, crédulo, submisso, humilde, manso, apático, indiferente, abúlico, céptico, desconfiado, descrente e solitário, também não deixa por isso de nos aparecer, em constante contradição consigo mesmo, simultaneamente capaz de se mostrar incrédulo, revoltado, resmungão, insolente, furioso, sensível, compassivo, arisco, activo, solidário, convivente…“
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Ser português é ser um desenho animado, é ter tiques, bigode e sotaque, ser baixinho e barrigudo, e construir frases só com palavrões.
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Ser português é ser diferente, estranhar a diferença, mas respeitar a diferença.
Ser português é miscigenação, é não ser racista mas abrir uma excepção para com os ciganos. É ser motivo de piada pelos brasileiros, mas fazer humor sobre alentejanos e negros.
Ser português é ser patriota mas não conhecer a bandeira, o hino nem os heróis.
Ser português é ser navegador e conquistador.
Ser português é emigrar um mês e voltar, e esquecer a sua língua nativa, o português.
Ser português é fazer história mas não a conhecer, é esquecer os seus heróis mas lembrar os ditadores.
Ser português é ser poeta mas não saber ler nem escrever.
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Ser português é ser poliglota, é ser contra o acordo ortográfico mas não diferenciar palavras homónimas, homófonas, homógrafas e parónimas.
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Ser português é axaxinar o Portuguex ao eskrever.
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Ser português é ser do contra, mas não se manifestar, é reclamar mas esperar que os outros apresentem queixa por si.
Ser português é prosas, piropos e poesias… É fadistas sem fado.
Ser português é música, é pertencer a um rancho, é cantar ao desafio, é improvisar.
Ser português é saudade, é saber receber, é dar sem se ter.
Ser português é não se governar nem se deixar governar, é comprar quando não se deve e vender quando não se quer.
Ser português é troçar do agricultor, é ser doutor, engenheiro ou professor.
Ser português é não respeitar quem o respeita, . É berrar, gritar e chorar, é reclamar mas não se queixar. É dar um murro na mesa mas, pedir desculpa por pedir desculpa.
Ser português é desconhecer o sentido de civismo, é estacionar em cima do passeio e tentar passar à frente na fila de espera. É cunhas, tachos e colheres.
Ser português é ser educado em privado mas cuspir e urinar em público.
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Ser português é paz na rua mas guerra em casa.
Ser português é ser trabalhador mas não ser competitivo, é ser competente mas não gostar de trabalhar.
Ser português é desenrascar, improvisar, suar, sofrer e chorar, mas fazer.
Ser português é comprar casa, carro, mulher, é viver endividado mas viver à grande e à francesa!
Ser português é desrespeitar o código da estrada e fazer sinal de luzes para avisar os maus condutores.
Ser português é ter mau gosto, é merendas em vez de piqueniques, é bandeiras à janela e roupa interior a secar à varanda.
Ser português é cheiro a castanhas assadas nas ruas da cidade e a sardinha nas festas populares.
Ser português é ter fé, ter fé que o pior já passou. É ser católico mas já ter ido à bruxa.
Ser português é não fazer exercício físico.
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Ser português é ser relaxado mas mal encarado, é acender o cigarro a qualquer hora e em qualquer lugar sem quaisquer preocupações.
Ser português é alegria, sorrisos e gargalhadas.
Ser português é família. É visitar os pais e avós ao fim-de-semana e viver em casa dos pais até aos 30. É futebol ao domingo à tarde e violência doméstica ao final do dia.
Ser português é ser vizinho, é chamar tio ao vizinho da frente e ao desconhecido.
Ser português é gastronomia, regar o bacalhau com azeite, é caldo-verde, é cozido.
Ser português é petiscos, é caracóis, marisco, moelas e tremoços. É sopa ao pequeno almoço, é cerveja fresca ao meio da manhã e vinho ao almoço e jantar.
 

Ser português é saber fazer, é suor e calçadas à portuguesa.
Ser português é - segundo António de Oliveira Salazar, «…aquela doçura de sentimentos, aquela modéstia, aquele espírito de humanidade, tão raro hoje no mundo; aquela parte de espiritualidade que, mau grado tudo que a combate inspira ainda a vida portuguesa; o ânimo sofredor; a valentia sem alardes; a facilidade de adaptação e ao mesmo tempo a capacidade de imprimir no meio exterior os traços do modo de ser próprio; o apreço dos valores morais; a fé no direito, na justiça, na igualdade dos homens e dos povos; tudo isso, que não é material nem lucrativo, constitui traços do carácter nacional. Se por outro lado contemplamos a História maravilhosa deste pequeno povo, quase tão pobre hoje como antes de descobrir o mundo; as pegadas que deixou pela terra de novo conquistada ou descoberta; a beleza dos monumentos que ergueu; a língua e literatura que criou; a vastidão dos domínios onde continua, com exemplar fidelidade à sua História e carácter, alta missão civilizadora – concluiremos que Portugal vale bem o orgulho de se ser português.»


O barulho da carroça


O BARULHO DA CARROÇA

 Certa manhã, o meu pai, muito sábio, convidou-me a dar um passeio, no campo, e eu aceitei, com prazer. Ele deteve-se numa clareira e depois de um pequeno silêncio perguntou-me:

- Além do cantar dos pássaros, estás ouvindo mais alguma coisa?
Apurei os ouvidos, alguns segundos, e respondi:
- Estou ouvindo um barulho de uma carroça.
- Isso mesmo, disse o meu pai, é uma carroça vazia...
Perguntei ao meu pai:
- Como é que pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?
- Ora… - respondeu meu pai - É muito fácil saber que uma carroça está vazia, por causa do barulho. Quanto mais vazia vai a carroça, maior é o barulho que faz.
Tornei-me adulto, e até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais, gritando (no sentido de intimidar), tratando o próximo com grossura inoportuna, prepotente, interrompendo a conversa de toda a gente, e querendo demonstrar que é a dona da razão e da verdade absoluta, tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai dizendo:


Quanto mais vazia vai a carroça, mais barulho ela faz...

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Quem fala demais é como carroça, nada dentro

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Quem muito fala pouco acerta 

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