acma1953

registro: 03/01/2011
I miss you,I'm gonna need you more and more each day I miss you, more than words can say More than words can ever say
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Último jogo

Amo? Quem afinal? Como e o quê?!


Tendemos para reconhecer, na pessoa que, hipoteticamente, amamos, "qualidades" comuns, semelhanças com a nossa própria pessoa. Costumamos chamar a isto – cumplicidade.

- Ela(e) afinal também gosta de cinema! Também gosta de leitura! De música calma! Somos “almas gémeas”, está visto! Adora poesia, como eu, passear sozinha(o) à beira mar! - Por onde terás andado até agora, meu amor? – Subitamente, ela(e), está, em primeiro lugar, no nosso adormecer, e pouco tempo depois, no nosso acordar. É que nos primeiros tempos, apenas adormecemos a pensar na tal pessoa! Só passado algum tempo é que a tal pessoa passa a ser o nosso primeiro pensamento ao acordar, a nossa primeira visão no novo dia! Chegamos então ao momento em que, essa pessoa, passa a ser o nosso primeiro e o nosso último pensamento do dia. É chegada a altura de (nada a fazer contra isso e nem que seja só connosco próprios) assumirmos que estamos apaixonados.
Mas calma… apaixonados por quem? Quem amo eu, afinal? Bem, quer-me parecer que estou a gostar de aspectos que caracterizam a minha própria pessoa! Que raio! Há algo aqui que não bate certo… então mas… de que/quem estou a gostar eu, afinal?! Gosto dela(e) por ela(e) gostar do que eu gosto?!!! Então estou apaixonado por mim!!!
Gostamos na outra pessoa, também e muito das diferenças, mas não nos apercebemos. São as diferenças que nos complementam e nós tendemos a chamar às diferenças (na tal pessoa) DEFEITOS! É claro que as coisas que temos em comum são muito importantes, fundamentais, até, na minha opinião. Quem gosta de dar (seja o que for, um beijo, um carinho, um presente fora de data, etc.) gosta de receber, compreensível, mas não oferece com o intuito de receber. No entanto, como ambos gostam de dar, ambos sabem que vão receber, vão é dar e receber de maneiras diferentes! E é esta diferença que nós gostamos. É o facto da tal pessoa, gostar das coisas que eu gosto MAS fazê-las, senti-las de maneira diferente. Amar é muito mais do que isto… amar é gostar dos defeitos. É estar "lá" para ajudar a corrigi-los. É chorar as lágrimas dela(e). Devemos, bem entendido, sobretudo, amar os defeitos da pessoa que amamos!

https://www.youtube.com/watch?v=04-KufzheiQ

https://www.youtube.com/watch?v=62eGMULxXZE




Os senhore(a)s sabem tudo... os sabichões ou sabichonas

Já trabalharam ou conviveram com uma pessoa que sabe tudo?
Não interessa o filme que vocês foram ver, ela sabe tudo sobre o realizador, os actores, o elenco... Se vocês foram para a neve, ela começou a esquiar aos dez anos.
Se vocês conhecem o pivot das notícias, ela conhece o dono do canal em questão.
Se vocês foram ao Brasil, ela foi lá já duas vezes, antes de ir a Cuba e ao México.
Mas, quanto a mim, há (pelo menos) 3 tipos de Mr. & Mrs Know it All:
- Os que, realmente, estão convencidos que sabem mesmo tudo sobre tudo.
- Os que sabem que não sabem absolutamente nada e criticam ironicamente qualquer pessoa que saiba alguma coisa.
- Aqueles que não sabem nada, acham que podem disfarçar, e por isso inventam: factos históricos, amigos, experiências...
Ora eu já tive o prazer de dividir o meu ambiente de trabalho com as duas primeiras pessoas. Tinha uma que sabia tudo, nunca se enganava. Mr. Perfect himself. Depois tive outra que achava que agnóstico era alguém que não bebia álcool, e que subliminar é uma palavra demasiado complicada.
O terceiro parece-me que foi guardado para o fim. Infelizmente, este não divide o escritório comigo. Tem um escritório só para si, e é boss.
Deus me ajude. A mim que, apesar de agnóstico (só bebo água, portanto), me lembro dele nestes momento mais difíceis...

https://www.youtube.com/watch?v=co6WMzDOh1o


Um pêssego negligenciado! Ciúme


Analogia?! Não…O ciúme é incrível, digo eu. Porque existe este sentimento? Posso ser daqueles que o entende, mas por vezes é incompreensível também, para mim que também padeci dele, talvez de forma irracional, porque bem vistas as coisas este sentimento revela-se quando se ama muito outra pessoa. Para melhor entender o ciúme fui encontrar esta definição:

“O ciúme é um sentimento natural do ser humano provocado pela falta de exclusividade sobre o sentimento de alguém. O ciúme pode adquirir um significado mais amplo, não necessariamente associado ao sentimento partilhado entre pessoas, podendo ser também relativo ao apego por algum objecto. Por exemplo, ciúme de uma colecção de histórias em quadradinhos. O ciúme é também sinónimo de inveja por denotar um sentimento de inferiorização em relação a uma terceira pessoa. Quem sofre de ciúmes geralmente possui falta de confiança no outro e em si próprio. O ciúme pode ter um carácter positivo ou negativo. Quando atinge o sentido de cuidado ou zelo por alguém pode ser um sentimento benéfico. Por outro lado, quando há egoísmo (desejo que a pessoa amada não se relacione com outras pessoas) ou controle excessivo (suspeita constante de infidelidade, por exemplo), o ciúme pode transformar-se em paranóia ou patologia.”

Após ler estas definições, sinceramente, gostava muito que alguém me ajudasse a compreendê-lo. Ou não!
Ele existe! Está aqui a palavra; CIÚME – ci-ú-me. 

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Eu, por exemplo, quando acabo de comer um pêssego, não fico a roer o caroço. O caroço, em último caso, ajuda-me é a perceber que o pêssego acabou.

Coube-me a decisão de escolher um pêssego para comer. Coube-me principalmente, a tarefa de escolher aquele pêssego. Coube-me ainda, a responsabilidade de o conservar comestível. Se por algum motivo negligenciei atenção ao pêssego e ele se deteriorou, ficando para mim incomestível, a culpa é minha.
Contudo, o pêssego não pode escolher outra pessoa para o comer, mas ainda assim, se eventualmente alguém vier que o considere comestível e avançar para o repasto, mais uma vez a culpa terá sido minha. Primeiro porque deixei estragar o pêssego saudável como eu gosto de comer, depois porque, ao fazê-lo, o deixei num estado em que alguém não se incomodará de consumir! Depois, comodamente, covardemente, vou atribuir a culpa ao pêssego por se ter estragado, por não se ter sabido manter em boas condições de conservação, sozinho! Como resultado, irei ter ciúmes pelo facto de ter aparecido alguém que deu atenção ao meu pêssego, vendo-o naquele estado, que aos seus olhos está perfeitamente comestível!
Terei sido um fraco. Assumi que o meu pêssego estaria sempre ali (desculpem o termo), de perna aberta, sempre saudável, fresquinho, infinitamente à espera que eu abrisse os olhos e o comesse. E eu tranquilo… a comer umas uvas por ali, umas fatias de melão acolá. Às vezes quem sabe uma salada de fruta, além! De repente, quando me apercebo que nenhuma dessas frutas chega aos calcanhares do meu pêssego… é tarde. O pêssego pode até nem ser de mais ninguém, ou para mais ninguém, mas para mim, assim meu-meu, depois do trato que lhe dei?!… não será de certeza!
Pode até nem chegar a aparecer alguém para o comer, mas eu vou achar sempre que sim. Pois ao não estar no ponto para mim, estará por certo para outra pessoa… ele não irá impedir que eu o coma.

Mas uma coisa é certa… No estado em que o deixei, vai-lhe ser fácil, muito fácil mostrar-me que não me irá dar prazer nenhum comê-lo!

Vejam o que algumas personalidades pensam, o que atrás escrevi é o que eu penso e descrevi de forma, digamos irónica ou com nota de humor que um sentimento e um momento como estes pode exigir.

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Ou ele

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 Até ele, quem pensaria

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Então serei eu assim tão diferente? vou contradizer tudo o que escrevi? acho que sim, porque no fundo sinto uma pontinha de ciúmes

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Acho que estou mais próximo deste rsrsrsr 

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Mas sinto isso mesmo n13.gif

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Mas o melhor mesmo é 


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https://www.youtube.com/watch?v=OwxnWIZ_6do




Homem "prêt à porter", que é como quem diz pronto a usar




Homem “prêt à porter”…

Recebi este mail de uma amiga minha, que com a sua imaginação me deixou a pensar seriamente no que escreveu, e no fundo não deixa de ter alguma razão (não vou dizer toda a razão, alguma vez eu dizia isso n18.gif n20.gif mas até tem, a maioria dos homens até são assim) e porque não sou nem machista e muito menos egoísta, venho aqui partilhar com as minhas amigas e com as mulheres que quiserem ler, sabendo bem que vai haver homem que vai querer dar uma de marialva, e nem vai gostar. Mas com eles posso eu bem kkkkk. Ora aqui vai o que ela escreveu:

"Hoje pus-me a pensar porque é que não temos um homem para cada ocasião. Porque é que temos pares de sapatos que combinam até com o lacinho do soutien, porque é que temos pendentes, pulseiras, e sombras para os olhos que dão com cada risco que atravessa a nossa roupa mas, e os homens? Não, esses têm de ser sempre os mesmos. Independentemente de estarmos de vermelho, de azul, de calças de ganga ou de saia casaco, o gajo é sempre o mesmo (quer dizer, sempre, sempre, não. Eles vão mudando, mas mais consoante a fase da nossa vida do que propriamente a roupa ou o evento).

Era fantástico que tivéssemos um homem para cada ocasião.
Até me consigo imaginar, a sair do trabalho e ir para a praia correr com o desportista, ir ao lançamento de um livro com o intelectual, ir a uma exposição de arte com o artista, apresentar o totó aos pais, levar o divertido a sair com os amigos, e ir para a cama com o tântrico.
Mas, ao olhar para trás, tudo me sai ao contrário. Às vezes, parece-me que usei sempre o homem errado para cada ocasião: já levei o desportista ao lançamento do livro, o intelectual a sair com os amigos, o artista a correr, o tântrico para jantar com os pais, e o totó… para a cama. A vantagem é que assim, e apesar de andarmos com os acessórios mal combinados, somos sempre experts em tudo o que fazemos, ao lado daquelas pessoas, que estão apenas deslocadas do seu ambiente natural.
O problema é que, ao contrário de nós, os homens são vocacionados apenas para uma coisa (chama-se, ao que parece, masculinidade). Limitados!"

Agora comento eu: será que vocês mulheres acreditam mesmo que somos todos limitados?? É aqui que discordo, também há mulheres limitadas ou não? Será que elas também padecem de um mal que podemos denominar de feminilidade?

Homens e mulheres, mulheres e homens, uma coisa é certa; não conseguimos viver sem elas e elas sem nós (há excepções, mas essas não contam n20.gif kkkkkk

Mas esta dissertação e o texto da minha amiga, leva-me a outra análise sobre as pessoas, e dei comigo a pensar e a tentar perceber a diferença entre uma pessoa boa e uma pessoa má.
Já sei que toda a gente acha que isso é demasiado óbvio para dar direito a alguma ponderação, mas a verdade não está assim tão clara (pelo menos na minha cabeça). Vejamos, então a que conclusões cheguei, vejam e digam-me se estou errado, se realmente não for bem assim, peço que me corrijam. É que não sou dono da verdade, são apenas as minhas opiniões, emitidas com alguma convicção. Ora aqui vão elas:

As pessoas boas também mentem. As pessoas más também amam
As pessoas boas também manipulam. As pessoas más também choram
As pessoas boas também magoam outras pessoas. As pessoas más também sofrem
As pessoas boas às vezes não gostam de animais. As pessoas más às vezes brincam com crianças
As pessoas boas também perdem a cabeça. As pessoas más às vezes escutam
As pessoas boas às vezes são capazes de matar por alguém que amam.As pessoas más às vezes são capazes de morrer por alguém que amam
As pessoas boas também têm inimigos. As pessoas más também têm amigos
O que me leva a classificar uma pessoa que é capaz, nem que seja de vez em quando, de mentir, manipular, magoar, matar como uma pessoa boa? E a achar que uma pessoa que ama, chora, nos ouve e tem amigos como má?


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Será que as pessoas podem ser "arquivadas' numa prateleira?


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Será que as pessoas boas são más de vez em quando?

Será que as pessoas más também conseguem ser boas?
Será que as pessoas só são uma coisa ou outra aos nossos olhos?
Será que NÓS merecemos ser colocados de um lado ou do outro desta barreira invisível?
E a linha que separa estas definições? É ténue? É marcada? É forte? É fraca?
Podemos estar uma dia de um lado e no outro dia no lado oposto?
Podemos estar ao mesmo tempo nos dois lados, separado apenas pelo julgamento dos olhos que nos classificam?
Pessoa boa? Pessoa má? 

Pessoa boa? Pessoa má? 

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Será que isso existe? Isso não existe.

https://www.youtube.com/watch?v=jX50Xf0tECo







A culpa é da cachorra



Pois é. Isto de morar sozinho é muito complicado. É que, quando acontece alguma coisa, não tenho ninguém para culpar. Afinal, só me sobra mesmo a minha estupidez. Se não, vejam: tinha eu umas telas pintadas por uma grande amiga, para colocar numa parede, quando decidi que não queria fazer furos, até porque ainda nem posso fazer esforços conforme ordens do médico. Por isso, arranjei uma cola teoricamente super potente, que prende tudo e mais alguma coisa. E lá vou eu, que pouco percebo das leis da física e ainda acredito no Pai Natal, colar os meus quadros na parede. Mas não pensem que eu sou assim tão crédulo. Antes de me atrever a deixar os quadros sozinhos ali, postos contra a parede, ainda tive o discernimento (será?) de os mexer bastante e coloca-los direitos e alinhados  e, já convencido de que aquilo sobreviveria a um terramoto, fui deitar-me e a Magui (para quem não sabe é a minha cachorra Golden Retriever) acompanhou-me como de costume e deitou-se ao lado da cama onde costuma dormir. Eram 3 h da manhã estava eu a sonhar, quando oiço um estrondo. Nesta parte da história convém dizer que, para além de eu não ter audição periférica, quando estou a dormir (nem acordado, sou um duro de ouvido rsrsrsrs), fico um tanto ou quanto acéfalo (para os leigos, burro como uma porta!). Acordei, subitamente e, qual terá sido a primeira coisa que me passou pela cabeça?
FDP da cachorra mandou qualquer coisa ao chão.
Neste momento eu não sabia sequer onde estava, por isso:
1 - Lembrar-me que tinha colado os quadros?
2 - Lembrar-me que a cachorra estava a arrastar a tigela da comida?


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3 - Lembrar-me que os vizinhos do lado podiam estar em plena actividade sexual àquela hora (sim, porque quando estão a cama deles embate na parede do meu quarto e desperta-me n18.gif)


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4 – Lembrar-me que o vulcão  Eyjafjallajökull entrara de novo em erupção?

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Nããoooo.

Só depois de me levantar e ir ver o óbvio: que a bicha (mentes poluídas não pensem nisso n19.gif) estava sossegada da vida dela, com tudo o que o rodeava no seu devido lugar, é que me ocorreu que TALVEZ o barulho tivesse vindo da sala. E pronto, lá estava, o meu pobre quadro caído no chão.

Qualquer pessoa com dois dedinhos de testa (ou acordado q.b.) saberia que a atitude mais inteligente naquele momento seria retirar o quadro que resistia firme e hirto na parede, antes que se repetisse o acontecimento.
E eu, fiz isso? Não, demasiado fácil.
Imaginem o que aconteceu por volta das cinco da manhã...
E de quem é a culpa? Da cachorra, afinal, ela devia ser capaz de destruir coisas, só para eu poder comprovar as minhas teorias...

https://www.youtube.com/watch?v=br8W5g4ERYY