acma1953

registro: 03/01/2011
I miss you,I'm gonna need you more and more each day I miss you, more than words can say More than words can ever say
Pontos8mais
Manter o nível: 
Pontos necessários: 192
Último jogo

Despedida

Bom dia a todas e todos que fazem o favor de serem meus amigos e que têm a "pachorra" vulgo paciência de me ler, pelo que agradeço. Como já venho a referir há alguns dias vou ser sujeito a uma cirurgia nos próximos dias pelo que a minha presença aqui vai deixar de ser uma constante. Muitos problemas pessoais me têm assolado nestas últimas semanas, pelo que vou aproveitar esta paragem obrigatória para reflectir, ponderar e tentar encontrar as melhores soluções e a melhor via para seguir em frente e resolver muitos desses problemas. Não sei quando voltarei, e só não digo de imediato que não volto porque me viciei aqui neste espaço, e mais concretamente nas amizades que criei, porque outras que pensava ter enraizado foram aos poucos decepcionando, por isso escrevi o texto abaixo. Para todos os efeitos, e como não vou ter acesso fácil à "net" terei de usar um celular, o que dificulta qualquer acção. Por esse facto, quem quiser saber se ainda estou entre os "vivos" rsrsrsrs, pode contactar me pelo skipe ou msn.

Não se esqueçam de mim, diferente de sonhar comigo  porque eu posso tornar me um pesadelo rsrsrsrsrsr.

Despeço me então e desejo a todos as maiores alegrias nas vossas vidas.

Como dizia o grande Raul Solnado, façam o favor de ser felizes  

 

De tanto tratarmos mal quem nos trata bem, estamos com isso a afastar as pessoas. Quando a atitude muda de forma tão acentuada e notória, é quando nos apercebemos que afinal não seríamos tão importantes assim. Onde existia amor, passa a morar a dor e mágoa, e nem uma possível amizade resistirá. Onde existia amizade, passa a existir um vazio. E tudo termina ali.   O pior é que quem o faz nem se apercebe ou o faz deliberadamente, e quando se dão conta do erro e o tentam corrigir, é tarde de mais

Produzo prosa ao sabor das marés, ciclos de lua, de amores e desamores. Inflamo o teclado de paixões e amores, de humor e tristeza, antigas ou novas descobertas e admirações embevecidas, crenças e projectos tanto quanto me esqueço, por longas temporadas, que a escrita costuma ser um bálsamo que me apazigua as maleitas. Funciono assim, aqui como na vida, por rompantes de emoção que me levam a paraísos ao virar de uma esquina, revelam mundos encantados descritos por entrelinhas de uma canção ou, tão somente, atiram para o conforto de um sofá embalado pelo som distante de uma música. Desiludo-me muitas vezes, já não tantas quanto antes mas ainda mais que aquelas que deveria. Sempre que um projecto morre antes de nascer, quando um dia de sol se transforma em chuva triste ou em todas as raras ocasiões em que alguém mostra ser quem não parecia. Essas são as perdas que mais marcam, logo depois daquelas físicas de verdade, em que chega o fim da matéria será que habita nela a alma? e parte para o desconhecido alguém que muito amámos. Tenho das duas, no meu livro de viagens pela vida. Nenhuma se esquece, adormece ou perde a força. Só se aprende a escondê-las em gavetas para, por momentos, parecer que não estão lá, e isso faz-me medo, faz-me medo perder pessoas. Eu não gosto de toda a gente, e penso que sou uma pessoa de trato fácil, não tenho mau feitio, nem faço muitas ou grandes birras, até amuo e entristeço com facilidade, mas escolho as pessoas e quando decido gostar delas ponho nisso o coração.Todo.

Trago-as para a minha circunstância, defendo-as e torno-as indispensáveis na minha vida. Não preciso de estar com elas todos os dias, não telefono, por vezes nem respondo mas gosto delas com os dois ventriculos na mesma. Se de repente sinto que uma pessoa se está a ir embora, seja por qualquer razão, até em casos em que a culpa seja minha pela fraca manutenção que faço ou dou, dói-me o coração inteiro. Normalmente tento inverter a situação. Procuro, tento recuperar o que perdi e até insisto mais do que deveria. Depois de muito insistir, arrumo a coisa, e tento habituar-me à ausência. Como diz o ditado, "quem não aparece esquece". Lentamente a coisa fica menos dolorosa, e chega finalmente um dia em que quase não se sente, e quando acaba, se for intenso e genuíno, seja qual for a consciência que tenhamos ou os motivos reais para justificar-lhe um fim, não há fuga possível ao vazio que se instala e nada consegue preencher.

As nossas culpas, as de terceiros, nem mesmo os desígnios divinos colmatam com explicações desnecessárias uma perda que sentimos irreversível, quaisquer que sejam as circunstâncias que a provoquem.
A nossa felicidade fica sempre comprometida perante as dúvidas, as mágoas, os remorsos, os desprezos até. E acima de tudo pela saudade de quem se amou ou apenas, egoísta, da força e da beleza da emoção que se sentiu e nunca será repetida ou reproduzida na íntegra.
Ninguém resiste incólume à extinção de uma violenta e avassaladora paixão, ao frio interior que resta quando um amor chega ao fim e temos a noção dessa realidade maldita, enfrentamos a desistência de um compromisso que se firmou mas um dia deixou de valer a pena.
Impossível de contornar, tudo isso mais o colapso (sempre) prematuro de algo que desejamos eterno, imortal, utopia.
Por isso, e por quanto possa soar paradoxal ou fatalista, a única garantia de um final verdadeiramente feliz para um grande (grande) amor é o luto com honras fúnebres de quem o viva.

Mas, "The show must go on"

https://www.youtube.com/watch?v=Sc9mk8KDEqM

 

E por isso " I have nothing" 

https://www.youtube.com/watch?v=nqKC3wwXwNk

 

Quando de amizade e amor se trata "Goodbye my love good bye"

https://www.youtube.com/watch?v=PQQ7Cmr6tkc

 

 


 

 


 

 

 


 


Ele e Ela

Cruzo-me com eles quase todos os dias no mesmo local, à mesma hora, faça chuva ou faça sol. Ela, numa cadeira de rodas com um chapéu de feltro na cabeça em dias frios, ele a empurrar. Setenta e tal anos e não, não faço a mínima ideia do seu parentesco. Marido e mulher, irmãos ou simplesmente amigos, pouco importa. A expressão dela, amarga, desiludida com a vida e sem resposta para os seus porquês, a expressão dele, de uma ternura sem tempo. Não consigo evitar um sorriso carinhoso que não vêem, através do vidro do meu carro que aguarda que o vermelho passe a verde.

E sempre que os olho quase todos os dias, no mesmo local, à mesma hora, faça chuva ou faça sol, nunca duvido nem por um segundo que seja, do imenso amor que os une até que o tempo o permita.

 

 Este post é-lhes dedicado sabendo que nunca o irão ler.

São estes momentos que fazem renascer a inspiração e me dão força para continuar.

 

https://www.youtube.com/watch?v=kyzZ_TlnyHQ




Quando o amor acaba,como esquecer??

Como é que se esquece alguém que se ama? Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver? Quando alguém se vai embora de repente como é que se faz para ficar? Quando alguém morre, quando alguém se separa - como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já lá não está?

As pessoas têm de morrer; os amores de acabar. As pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar. Sim, mas como se faz? Como se esquece? Devagar. É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Podem pôr-se processos e acções de despejo a quem se tem no coração, fazer os maiores escarcéus, entrar nas maiores peixeiradas, mas não se podem despejar de repente. Elas não saem de lá. Estúpidas! É preciso aguentar. Já ninguém está para isso, mas é preciso aguentar. A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está doente. É preciso paciência. O pior é que vivemos tempos imediatos em que já ninguém aguenta nada. Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou do coração.

Ninguém aguenta estar triste.Ninguém aguenta estar sozinho.

Tomam-se conselhos e comprimidos. Procuram-se escapes e alternativas. Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se. Não se pode esquecer alguém antes de terminar de lembrá-lo. Quem procura evitar o luto, prolonga-o no tempo e desonra-o na alma. A saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso aceitar, primeiro, aceitar.

É preciso aceitar esta mágoa esta moinha, que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do juízo. É preciso aceitar o amor e a morte, a separação e a tristeza, a falta de lógica, a falta de justiça, a falta de solução. Quantos problemas do mundo seriam menos pesados se tivessem apenas o peso que têm em si, isto é, se os livrássemos da carga que lhes damos, aceitando que não têm solução.

Não adianta fugir com o rabo à seringa. Muitas vezes nem há seringa. Nem injecção. Nem remédio. Nem conhecimento certo da doença de que se padece. Muitas vezes só existe a agulha.

Dizem-nos, para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos divertirmos mais, mas quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de enfrentar. Fica tudo à nossa espera. Acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo desarrumado.

O esquecimento não tem arte. Os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com comprimidos e amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar. Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar.

https://www.youtube.com/watch?v=Zsr-HBGy_nM

 

https://www.youtube.com/watch?v=wOvm2e0lQ9k

 


Amor debaixo da chuva púrpura

 

Nunca tive qualquer intenção de te magoar. Nunca quis infligir-te nenhuma dor. O que realmente quis foi ver-te sorrir! Sorrir, de preferência, debaixo da Chuva Púrpura. Sabes que adoro chuva e, curiosamente nos dias importantes das nossas vidas muitas vezes chovia. Lembras-te? No nosso primeiro encontro, aqui chovia torrencialmente, apesar de estarmos no Verão cá e no vosso Inverno. Disseste que o dia estava triste e que era um mau presságio no início da nossa história de amor. Eu sorri. Disse-te que o Céu nos estava a abençoar. Disse-te que a chuva era purificadora de todos os nossos pecados. Esta foi sempre a nossa perspectiva perante as coisas – tu, muitas vezes pessimista, vês a escuridão em todo o lado e eu, optimista, só consigo ver a luz… Como é que te transformas tanta vez numa pessoa triste? Quem é que te ensinou a ver em tudo um fim, em vez de um recomeço? Adorava ver o teu corpo molhado, a camisa colada ao corpo marcada pela Chuva Púrpura. Nunca quis ser um amor de fim-de-semana. Quis apenas ser um amigo. O teu melhor amigo. Nunca quis roubar-te de nada, nem de ninguém. O tempo vai passando, nós vamos mudando e está na hora de conquistarmos uma vida nova. Uma vida a dois,porque mereces ser feliz, porque te quero fazer feliz,porque merecemos ser felizes.

 

Isto é um conselho especial, significa que se queres ser líder e comandar a tua vida, tens que lhe tomar as rédeas. Mas não me parece que estejas no teu caminho, não me parece que consigas tomar decisão alguma. Por isso, aqui estou. Para te guiar. Já chega de deambular numa estrada poeirenta, com trilhos enganosos, que não é a tua, e que por isso, não te vai conduzir a lado nenhum. Deixa-me guiar-te, orientar a tua mente, o teu corpo… Tudo o que sempre quis foi ver-te feliz, a dançar de corpo molhado, debaixo da Chuva Púrpura. Tudo o que sempre quis… foste TU

 

(Adaptação e alterações minhas baseada na musica de Prince)

 

 

https://www.youtube.com/watch?v=x0QLKujCzcQ

 

«Tu viste apenas a fase crescente da Lua, eu vi toda a sua imensidão! Tu tentaste… eu consegui!»

https://www.youtube.com/watch?v=rbPIu5GQagA




  

 


 


O Amor

O amor é o início. O amor é o meio. O amor é o fim. O amor faz-te pensar, faz-te sofrer, faz-te agarrar o tempo, faz-te esquecer o tempo. O amor obriga-te a escolher, a separar, a rejeitar. O amor castiga-te. O amor compensa-te. O amor é um prémio e um castigo. O amor fere-te, o amor salva-te, o amor é um farol e um naufrágio. O amor é alegria. O amor é tristeza. É ciúme, orgasmo, êxtase. O nós, o outro, a ciência da vida. 

O amor é um pássaro. Uma armadilha. Uma fraqueza e uma força. 

O amor é uma inquietação, uma esperança, uma certeza, uma dúvida. O amor dá-te asas, o amor derruba-te, o amor assusta-te, o amor promete-te, o amor vinga-te, o amor faz-te feliz. 
O amor é um caos, o amor é uma ordem. O amor é um mágico. E um palhaço. E uma criança. O amor é um prisioneiro. E um guarda. 
Uma sentença. O amor é um guerrilheiro. O amor comanda-te. O amor ordena-te. O amor rouba-te. O amor mata-te. 
...

O amor lembra-te. O amor esquece-te. O amor respira-te. O amor sufoca-te. O amor é um sucesso. E um fracasso. Uma obsessão. Uma doença. O rasto de um cometa. Um buraco negro. Uma estrela. Um dia azul. Um dia de paz. 
O amor é um pobre. Um pedinte. O amor é um rico. Um hipócrita, um santo. Um herói e um débil. O amor é um nome. É um corpo. Uma luz. Uma cruz. Uma dor. Uma cor. É a pele de um sorriso. 

By Joaquim Pessoa

 

https://www.youtube.com/watch?v=Hv2wCf1y2OE