acma1953

registro: 03/01/2011
I miss you,I'm gonna need you more and more each day I miss you, more than words can say More than words can ever say
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Último jogo

Invasão de anónimos e suas diatribes

Este texto é dedicado aos queridos anónimos que me odeiam, e me insultam cada dia, aqui no privado,e também na realidade,e dizer-lhes que vos AMO eheheheehehe

Bom dia "cãobada" e "miautada" ehehehehehe. Este pequeno texto serve apenas para dizer que amo os meus Anónimos.
Os meus Anónimos são os mais maravilhosos de todos os Anónimos maravilhosos do mundo.
Os meus Anónimos dão-me o prazer de sentir-me culpado,o sentido de guilty pleasure.
Eu faço sexo tântrico com os meus Anónimos.
Eu tenho orgasmos com os meus Anónimos.
Eu deleito-me à escala universal com os meus Anónimos.
Anónimos da minha vida, por favor, venham aqui escrever mal de mim, podem fazer aqui à vista de todos e não apenas nas mensagens privadas. Digam que sou feio. Digam que não sei escrever. Digam que sou burro. Digam que sou idiota. Digam que sou machista. Digam que sou insensível. Digam que sou uma merda. Digam que sou atrasado mental. Digam o que quiserem, mas por favor, digam! Venham cá, quero ter prazer com os vossos comentários ofensivos. Aiiiii que prazeeeeer!!!! Ahhhhhhhh!!!

AIIIIIIIIAAAIIIIIIIIIIIISSSSSSSSSSIIIIIIIIIIIIIIIIMMMMMMMMMMMMMMMMAAAAAAAAAAAAAGGGGGGOOOOOOOOOORRRRRAAAAAAAAAAAAAAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH

Adoro-vos. Adoroamo ler o vosso ódio por mim. Amo-vos. Diverte-me. Excita-me.

 AAAAAAAAAAAAAAAAAIIIIIIIIIIIIIIIIIIAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHAAAAAAAAIIIIIIIIISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIMMMMMMMMMMMMM

 Não me façam rir mais que já não aguento. Vocês são tão cómicos. Tão divertidos, anónimos!

 EHHEEHHEHEEHEHEHEHEHEHEHEHEHEHEHEEHEHEHEHEHEHEHEHEHEKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKAHHAHHHHAAHAHAHAHAHAHAAHAHAHAHAHAHA

 Destilem mais veneno, por favor!

Mas depois no final, vão se catar "cãobada" e "miautadas" EHEHEHEHEEHEHEHE

 


As contas complicadas do Amor

Se fizermos as contas nunca são muitas as pessoas que ao longo de uma vida nos amam ou são amadas por nós. Claro que depende de muitos factores, alguns tão aleatórios como o simples acaso de cruzarmos caminhos com este alguém e não com outra pessoa qualquer. Sorte ou azar. É essa a primeira opção com que a existência nos confronta, sem nos dar muito a escolher. A sorte de encontrarmos pessoas que nos amam e são amadas por nós.

Ou não.

São poucas, nem façam as contas para não desanimarem e para não chorarem os que ficaram por viver, os amores que nem chegaram a acontecer ou aqueles que deixamos extinguir de forma leviana, são mesmo poucas as pessoas que esbarram connosco e descobrem em nós algo de diferente, de especial.

É que a janela de oportunidade começa tarde e para a maioria acaba cedo demais ou nem chega a abrir-se de par em par. É assim que muita gente acaba por se instalar numa relação morna mas duradoura ou opta pela solidão. É o azar de aparecer sempre a pessoa errada ou nem chegar a surgir alguém digno de nos merecer o amor que queremos oferecer e receber em troca.

São poucas as pessoas capazes de nos acelerarem o coração, de nos prenderem a atenção como focos de luz no meio de uma madrugada sem luar, mas quando surge, as estrelas inundam o céu e trazem-nos um brilho intenso.

Contudo, as pessoas, todos nós, acabam por não agarrar as oportunidades que surgem. Deixamo-las escapar por entre os dedos no meio do fino pó de um capricho ou de uma birra qualquer, como se não fizesse falta um amor quando é possível substituí-lo, em teoria, por imensas e excitantes presenças que só trazem o que uma relação oferece de melhor. Tudo menos o amor, claro, mas esse já o assumimos dispensável quando dele abdicamos por não querermos ou não sabermos como lutar.

Ou apenas porque desaprendemos de amar, também é capaz...

 E nem quando fazemos as tais contas percebemos a dimensão da falta que essa emoção nos faz.

 


Uma amizade dessas, não dá

Há muitas maneiras de sentir e de viver emoções. Aliás, essa é uma das características que nos distinguem e costuma ser determinante, por exemplo, no acerto de agulhas que cada relação implica.

Tenho aprendido que saber dosear as emoções em função do seu peso nas outras pessoas é a única forma de acautelar desilusões. Isto porque os desequilíbrios emocionais, que cedo ou tarde se traduzem em conflitos ou, no mínimo, em danos na auto-estima de uns e na pachorra de outros são impossíveis de gerir sem perdas associadas.

Há pessoas que se deixam arrastar pela emoção porque só assim sentem que vale a pena, como eu. Outras apenas se permitem um ou outro momento de desvario nesse domínio e acabam por revelar uma incapacidade latente para sustentarem níveis elevados de paixão, de amizade ou de qualquer outro tipo de ligação que as obrigue (entre aspas) a cedências ou a qualquer outro tipo de concessão que deveria ser tido como normal no contexto de uma relação séria.

Não são melhores nem piores, uns e outros, mas é inegável que só por milagre se compatibilizam um vulcão e um icebergue sem que um derreta ou o outro arrefeça.

E isto aplica-se a qualquer tipo de ligação entre as pessoas, pois tendemos sempre a impor aos outros o nosso grau confortável de emocionalidade e acabamos por acicatar as divergências que daí resultam, uns demasiado frios e distantes, centrados em si próprios e em interesses tangíveis, outros demasiado intensos e exigentes na reciprocidade que entendem albergar também um esforço de compatibilização a que pessoas mais desprendidas jamais se predispõem.

Claro que tudo isto são teorias, coisas que uma pessoa vai elaborando a partir das suas experiências pessoais, da eterna aprendizagem que a vida nos impõe, muitas vezes à bruta, como contrapartida para os fracassos com que lidamos. Vale o que vale e pode explicar uma ou duas situações que nos magoem ou irritem, de pouco vale para outras pessoas e outras relações nas quais podem estar em causa factores completamente distintos dos que a forma de experimentar emoções pode criar entre as pessoas que entendam partilhá-las.

Mas ninguém me tira da cabeça a ideia de que não é viável, excepto em honrosas excepções que derivam de um amor mais sólido ou de uma amizade mais resistente, a compatibilização entre pessoas que vivam nos antípodas da emoção, quer isso se explique pelo percurso ou pelo feitio de cada um/a.    E qualquer teimosia, na maioria dos casos em que essa incompatibilidade exista, está condenada a uma derrota que apenas depende, nos termos e na rapidez com que aconteça, de factores tão aleatórios que nenhuma estratégia, nenhum cuidado, nenhum esforço podem evitar.

 


Conceito de Amizade, como a vejo

Qualquer conceito, mesmo o mais simples de entender, possui a flexibilidade intrínseca das coisas susceptíveis de se submeterem à lotaria da interpretação individual. Ou mesmo colectiva, pois existem conceitos cuja interpretação e consequente aplicação prática variam de acordo com a localização de quem os adopta.

Quando por detrás de um conceito existem emoções entramos no domínio do aleatório nas interpretações e o consenso torna-se impossível.

A amizade pertence a esse grupo e isso torna-a passível de variar de pessoa para pessoa enquanto conceito ao ponto de qualquer semelhança entre as percepções de cada um/a não passar de pura coincidência.

Já li, já ouvi e já vivi a amizade, no melhor e no pior, o bastante para me sentir capaz de defender a minha definição pessoal e infelizmente intransmissível desse conceito tão moldável como a plasticina de que parecem construídas algumas relações rotuladas com esse selo de garantia de qualidade na ligação entre pessoas.

Aqui já começo a esboçar o cepticismo que caracteriza o meu saber mais de experiência feito do que fruto de algum tipo de teorização que, bem vistas as coisas, é tão infrutífera como a do sexo dos anjos.A amizade séria, como gosto de lhe chamar, implica à partida alguma sintonia na interpretação do conceito ou pelo menos o respeito necessário pela inevitável diferença na forma como a sentimos, a entendemos e decidimos abraçar.

O abraço constitui, de resto, um excelente indicador para o calibre da emoção associada à amizade e essa não dispensa, na minha versão da coisa, uma ligação de tal forma forte e inequívoca que a transforma, a par com a frequência de contacto, quase numa relação familiar.A amizade é amor, é o amor possível entre duas pessoas que não o podem ou não o querem viver e até pode (e deve) fazer parte de uma relação amorosa.

Por isso não pode ser entendida de forma leviana, aligeirando algo que qualquer pessoa sabe ser assunto sério quando dá pela falta ou quando percebe a diferença que um amigo de qualquer género pode fazer em bons ou maus momentos da existência da pessoa.

Um amigo é leal e de absoluta confiança.

Um amigo conhece-nos bem porque contacta connosco com a frequência suficiente para se manter a par e poder assimilar as nossas grandezas e as nossas misérias.

Um amigo está sempre presente nas aflições de forma voluntária e nos momentos especiais por inerência.

Um amigo chora por nós e faz das fraquezas forças para nos ajudar, nem que seja por se disponibilizar para ouvir, mesmo levando grandes secas.

Um amigo é indispensável, é um conselheiro, é uma referência que guiamos e nos guia ao longo de um caminho difícil de percorrer a sós, e eu tenho poucos, mas bons.

 Por outro lado na óptica de alguns deles  não preencho esses requisitos que um amigo deve ter.

 


Sentir o amor

SENTIR O AMOR MOMENTO DECISIVO

E tu não sentes... nem podes ;

Para que os olhos vejam tanto,

E, sob indiferente manto,

Descubram violento amor,
Não, não basta olhar somente;

O que o peito não pressente,

Só quando fora rebente
Pode aos olhos ter valor...

E o teu coração... outrora

Esperei que me entendesse;

Julguei que nunca esquecesse

O que na infância nasceu,
E com os olhos no futuro

Caminhei firme e seguro,

E nunca este culto puro

No peito me adormeceu

Mas tu... Essa flor singela
Da afeição que nos unia
Se definhava e morria
Desde que outra flor surgiu;

Teus sorrisos, teus segredos,

Passam, como nos olmedos,
A folha que ao chão caiu.

E por isso as esqueceste;
Eu não; que então já no seio
Ocultava com receio
Mais do que infantil amor.

Quando, só, em ti pensava,

E só contigo me achava,

Não te lembras? já corava,

Nem para mais tinha valor.

Cresci, e esta idéia sempre
Afagava na lembrança;
Sempre, sempre esta esperança,

Sempre, sempre esta ilusão!
Ilusão, sim, era apenas;

Todas as passadas cenas

E recordações amenas

Riscou-tas nova paixão.

Foi uma noite.

Esta idéia ainda a conservo bem viva,

Cada dia mais se aviva
Para mais me fazer sentir;

Desde então já não me iludo,

Foi uma noite; vi tudo,
E fiquei gelado, mudo,
Sem esperanças, sem porvir

Um outro estranho, que importa?

Falava-te com meiguice
E às palavras que te disse
Tu sorriste e ele sorriu,

E, desumana, não vias
Que o amigo de outros dias,

De cada vez que sorrias,

Cruéis angústias sentiu!