acma1953

registro: 03/01/2011
I miss you,I'm gonna need you more and more each day I miss you, more than words can say More than words can ever say
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Último jogo

Amor verdadeiro

Era inverno, estava frio mas o sol brilhava. Estava um dia bonito e o mar rebentava

A areia húmida, era bonita, brilhava e de olhos no horizonte, vi o que amava.

Era a estrela mais linda que no universo já vi, um pedaço do verão num inverno bem frio.

Uma corrente de mar que veio de um rio, um doce brilhante que um dia me sorriu.

Entre beijos, e olhares, abraços e carinhos, desejos calados enquanto estávamos sozinhos.

Pássaros que voam sem terem ninhos, doces salgados com travos marinhos.

É, foi e será eternamente verdadeiro amor,

Um doce prazer dividido a dois com calor, uma ausência presente na saudade com dor

É, foi e será eternamente verdadeiro amor.

 


Pela madrugada

A luz distante e suave, de um candeeiro lá fora deste mundo criado a dois, tu perdida num paraíso e eu que vou ter contigo depois como um farol.

A luz que te faz brilhar mesmo no centro desse olhar que me dedicas, lá fora, uma luz, tão perto agora que me beijas com a paixão divina, e eu sou teu e tu és minha, os teus olhos fechados para que nada possa distrair-te a emoção, perdida num paraíso sem a orientação da luz que persigo porque te desenha na penumbra o contorno que me deslumbra, a sonhar acordado o momento partilhado que ninguém mais poderá reclamar, só tu e só eu, perdido no céu, na tua boca, a beijar, orientado apenas pela luz no teu olhar por entre pálpebras semicerradas, as persianas quase fechadas mas a luz distante consegue entrar, reflectida no teu olhar brilhante e na pele que me entregas aos lábios e às mãos, ao corpo inteiro que sou, tudo aquilo que tiro, tudo aquilo que dou, e a luz lá fora a apagar para finalmente dar lugar ao sol que já está a nascer enquanto te encostas ao meu peito e te sinto adormecer.

Por isso te continuo  amar....

 


Amar-te Fér

Anda comigo, vamos ser felizes. Imploro aos Deuses a sonhar contigo.

Muito tu me fazes sorrir, ser feliz, nem mesmo qualquer um amigo.

Ama-me como só tu sabes, meu sonho, minha vida meu único abrigo.

Renasce em mim uma vontade de ser feliz, fazendo-te feliz.


Tempo que corre para a hora de podermos ser um e sorrir toda a nossa vida em comum.

E com isso vamos rasgar passados, planear futuros felizes a dois, como sempre quis.


Felicidade tornar a viver o que um dia sentimos quando queríamos ser apenas um.

E és também a onda de amor que invadiu a minha vida e que jamais quero largar.

Regressaste por um caminho que tínhamos traçado em conjunto

Num aglomerado de poemas e cheios de promessas em duplicado

Assim voltei a acreditar que o amor pode ser eterno

No fundo do coração sempre esperei que voltasses aglomerado de poemas e cheios de promessas em duplicado

Disseste que sim a um pedido simplese muito apaixonado

Amor és a flor que faltava no meu coração, que eu temia ter desaparecido

 

É respirar o ar que me rodeia e sentir te entrar em mim a plenos pulmões


Adoro-te meu amor

Mais que a própria razão desconhece, e quando assim é

Odes, poemas e textos nada mais são que palavras

Repletas de tudo, mas mais parecendo não serem nada ou muito pouco

 

Sabes.. ao fazeres-me viver, também vives, se me fazes sorrir, por certo sorrirás também, se me fizesses ser pai, tu serias a melhor mãe, se me fizeres feliz, basta-te um só querer.


Como se esquece alguém que se ama?

Tentar esquecer alguém que se ama é como tentar recordar alguém que nunca se conheceu. Tento não pensar muito nisto. Tento nem lembrar nem esquecer. Deixar a memória num limbo entre a lúcida recordação e o negro esquecimento. Entretanto lembrei-me deste texto do Miguel Esteves Cardoso. (Gostava de acreditar que é possível esquecer alguém que se ama. Gostava de acreditar que o verbo amar se pode conjugar noutro tempo que não o presente, mesmo quando é já passado, mesmo quando nunca será futuro...) Como é que se esquece alguém que se ama? Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver? Quando alguém se vai embora de repente como é que se faz para ficar? Quando alguém morre, quando alguém se separa - como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já lá não está? As pessoas têm de morrer; os amores de acabar. As pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar. Sim, mas como se faz? Como se esquece? Devagar. É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Podem pôr-se processos e acções de despejo a quem se tem no coração, fazer os maiores escarcéus, entrar nas maiores peixeiradas, mas não se podem despejar de repente. Elas não saem de lá. Estúpidas! É preciso aguentar. Já ninguém está para isso, mas é preciso aguentar. A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está doente. É preciso paciência. O pior é que vivemos tempos imediatos em que já ninguém aguenta nada. Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou do coração. Ninguém aguenta estar triste. Ninguém aguenta estar sozinho. Tomam-se conselhos e comprimidos. Procuram-se escapes e alternativas. Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se. Não se pode esquecer alguém antes de terminar de lembrá-lo. Quem procura evitar o luto, prolonga-o no tempo e desonra-o na alma. A saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso aceitar, primeiro, aceitar.

 É preciso aceitar esta mágoa esta moinha, que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do juízo. É preciso aceitar o amor e a morte, a separação e a tristeza, a falta de lógica, a falta de justiça, a falta de solução. Quantos problemas do mundo seriam menos pesados se tivessem apenas o peso que têm em si, isto é, se os livrássemos da carga que lhes damos, aceitando que não têm solução.Não adianta fugir com o rabo à seringa. Muitas vezes nem há seringa. Nem injecção. Nem remédio. Nem conhecimento certo da doença de que se padece. Muitas vezes só existe a agulha.Dizem-nos, para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos divertirmos mais, mas quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de enfrentar. Fica tudo à nossa espera. Acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo desarrumado.O esquecimento não tem arte. Os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com comprimidos e amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar. Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar.

 

Miguel Esteves Cardoso



Sou como uma borboleta

Se pudesse voar, tal qual aquela borboleta que hoje vi, deixava-me guiar pelo cheiro e perfume das flores, tal qual eu me guiava, pelo cheiro do teu perfume e pelo cheiro do teu corpo que me fazia voar.
De noite esconder-me-ia numa pétala de rosa, a flor do amor, e lá dormiria aconchegado, tal qual tu dormias nos meus braços.
De dia voava! Quando estivesse cansado pousaria numa pedra, bem perto daquele riacho magnifico dos meus sonhos, nele poderia ver o teu retrato reflectido a partir do meu coração, de certeza que aliviaria a dor e o cansaço que as saudades fazem sentir.
Como uma borboleta voaria até à tua janela, para ouvir uma vez a tua respiração, para sentir novamente o teu cheiro, para uma ultima vez estar perto de ti.
E da próxima vez que voar, prometo pousar numa flor, e observar todos os seus cantos, pétalas e picos, tal como eu observava cada traço e curva da linha do teu corpo, tocarei também com vista a conhecer bem a flor com todo o carinho, tal como tocava no teu corpo sem medo e carinhosamente, e ainda deitar-me-ei sobre ela, tal como sobre o teu peito aconchegado eu me deitava.
Por fim amá-la-ei da mesma forma que te amo a ti!