acma1953

registro: 03/01/2011
I miss you,I'm gonna need you more and more each day I miss you, more than words can say More than words can ever say
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Último jogo

Já disse hoje que te amo?

Já te disse hoje que te amo e que é amor sincero e puro? Que, amar-te é o meu sentimento mais duro feito de aço inquebrável que nunca vergará ou partirá.

É um sentimento agradável que quem por mim o tem, sorrirá. Tenho de o dizer todos os dias sem cansar, não que o esqueças ou precises que o diga mas porque é bom de o dizer e é para te agradar a ti meu amor, minha maior amiga.
Já te disse hoje que sinto saudades tuas, que fico só com a tua triste ausência? Que ficam vazias nesta cidade as ruas e que a solidão fica cheia de evidências?
Já te disse hoje que te amo loucamente e que o sol contigo é mais brilhante, que os jardins ficam com cor fluorescente e que a felicidade é sempre uma constante? Louco e inequívoco é o sentimento que nutro por ti, o doce sabor do que é o verdadeiro e incessante amor. A sensação sistemática de não querer perder um momento que seja contigo, pois todos eles são indispensáveis, essenciais e importantes. Cada beijo, cada carinho, cada toque, faz surgir arrepios de contentamento, num sorriso apaixonado e verdadeiro que insiste em perdurar enquanto estou contigo, e todos esses momentos de amor e paixão levaram ao crescimento de um sentimento que abriu um novo nível de confiança e comunicação, criando uma ligação mútua de amor. Isso provoca um constante toque entre duas almas, que justificam todos os sacrifícios e loucuras. Cada segundo contigo, vale a pena… É bom sentir tudo isto, é bom poder renascer a teu lado, num instante de purificação interior, por isso peço-te, que fiques sempre nos meus braços, agarra-te ao meu corpo e nunca me largues, como se fosse a única forma de sobrevivência. Amor, esta é por ti, por tudo, pela importância, pela companhia e, principalmente, por esse sentimento que é tão profundo como o Oceano e mais alto que os Himalaias, ele é tão forte que nenhum deserto ou vulcão o consegue enfraquecer. Este amor que sinto só tem um caminho, a eternidade.


Contigo

Queria libertar-me de ti...mas como posso, tu fazes-me existir contigo estou vivo... contigo estou acompanhado... contigo existo, sou feliz... contigo, adormeço e acordo... contigo... quero uma vida... contigo

Sem ti não vivo... sobrevivo... ando por aí



Quero continuar a amar

Quero voltar a amar sem dúvidas e sem ressentimentos

Quero voltar a amar sem medos porque só quero voltar a amar, amar com paixão, amar com desejo, amar com vontade quero continuar a amar, apenas e só porque quero voltar a amar.

Quero voltar a amar sem dor, a amar sem ilusões, sem mentiras apenas porque só quero voltar a amar, a amar com fervor, com carinho a amar com beleza, porque só quero voltar a amar.

Descobri que o que eu quero é amar quem me queira amar a mim. Estás disposta a arriscar meu amor?

 


Segredos e lembranças

Sonhos, sempre presentes na minha vida,sempre a tua presença neles, hoje lembro um sobre o azul-prata que crescia no horizonte, empurrado pelos nossos olhos, como se o céu fosse um mar às cambalhotas, lembras-te? São dessas lembranças, réstias de um tempo vivo, lugares de ausência, que recordo o teu cabelo loiro que fracturou o castanho das minhas íris. Lembro e vejo bem o musgo adolescente da tua pele escaldante, repleta de segredos inquietos. Foi aí nesse mar, onde a memória não se inventa e que é o canto dos dias, os caminhos percorridos e ditos de outras maneiras por gentes e tempos de todas as épocas. Muito me apraz e agrada, diria mesmo o meu gosto pela imensa Primavera dos nossos silêncios, dessa pedra polida que tolera o ciúme, dessas palavras grandes já esquecidas, dos segredinhos da água, onde leio o acaso da frágil nitidez dos aromas que inundam a saudade. Aprecio muito o odor dessas coisas que cheiram e que se dizem com os nomes do nosso entendimento. Apaixonei-me pela respiração dos teus sonhos, pelos gestos redondos dos teus dedos e pela cumplicidade das mãos, as curvas e as «praças», santuários de redes e desejos infatigáveis. Muito lento é o desassossego, facetado pela memória onde nos revemos mas sempre com o espanto de nos surpreender magicamente e então nos sentirmos favorecidos. A meio-da-noite levaram-te entre monocórdicos gritos em cujos ecos, teimosamente a sangrar, ainda se derrama o meu remorso por ter ficado. Ainda assim, sei que não será a distância e o longo caminho que me impedirão de estar contigo, algures em algum lugar deste planeta Terra, ou quem sabe em alguma estrela, talvez aquela que me ilumina e onde os auspícios da tua juventude ainda se confundem com a primeira vez daquele sonho, na cabana junto à praia, lembras-te? As velas vão arder sempre até ao fim...até ao dia em que te encontrarei nas asas do tempo com um olhar molhado de lágrimas pelo choro de felicidade e, assim de longe podermos abrir todas as cadeias numa ressonância universal e, finalmente, abraçar a liberdade e o amor. Amo-te, sem segredos e com muitas lembranças.

O vento sou eu

Ao teu ouvido o vento, o verdadeiro e não uma qualquer brisa passageira e fugaz, segredava-te histórias de encantar que tu ouvias e sorrias, deliciada com elas, em troca oferecias palavras que ele espalhava pelo mundo com um sopro avassalador.
Todos os dias o vento tocava-te, sem contudo te conseguir agarrar. No teu coração em remoinho, a insegurança voava descontrolada de cada vez que sabias estar próxima de quem te podia deitar a mão, algo que o destino o privava de concretizar.
Impaciente, ele agitava-se como um temporal, sempre que imaginava um futuro distante do dele. Longe dela, era a revolta interior sem a exteriorizar para não a intimidar.

Um dia, quando o vento chegou junto dela para a saudar descobriu-a com um intruso. Era assim que ele sentia, como uma ameaça, mas nada podia fazer. Ela sorria para o tranquilizar, dizia que nada mudaria na sua relação, no entanto nesse dia ela não se interessou pelas histórias que o vento trazia para lhe segredar. Antes ouvia as palavras do intruso, que a seduzia com proezas conversadas e um interesse por ela que a lógica não conseguia explicar.
Posso provar-to, dizia ele, com o vento a uivar de raiva nos cumes das montanhas ao longe. O que mais queres que faça por ti? E ela pediu-lhe que lhe explicasse o mar que não conhecia, aquele de que o vento lhe falava nas suas histórias de força indomável e de vontade de vencer.

Alguns dias depois, o intruso regressou com uma fotografia das ondas, mais um leitor de cassettes sofisticado que reproduzia o som da rebentação. Ela apreciou deslumbrada, convencida de que sabia agora do que o vento falava quando a encantava num murmúrio.
Foi então que o vento reagiu com um sopro mais forte, carregou desde a praia uma casca de búzio que depositou aos seus pés e ela apanhou-o e pôs-se a escutar o som que o vento lhe trazia, sereno e distante, diferente do mar revolto das histórias que ela lhe ouvia contar. O intruso sorria, divertido, perante a imagem patética que o vento recolhera para simbolizar o poder dos oceanos. Mas ela não lhe prestou atenção.

E o vento, que muito a queria, exibiu-lhe o mar como o sentia. E no fim ofereceu-lhe uma flor.