Já te disse hoje que te amo e que é amor sincero e puro? Que, amar-te é o meu sentimento mais duro feito de aço inquebrável que nunca vergará ou partirá.
É um sentimento agradável que quem por mim o tem, sorrirá. Tenho de o dizer todos os dias sem cansar, não que o esqueças ou precises que o diga mas porque é bom de o dizer e é para te agradar a ti meu amor, minha maior amiga.
Já te disse hoje que sinto saudades tuas, que fico só com a tua triste ausência? Que ficam vazias nesta cidade as ruas e que a solidão fica cheia de evidências?
Já te disse hoje que te amo loucamente e que o sol contigo é mais brilhante, que os jardins ficam com cor fluorescente e que a felicidade é sempre uma constante? Louco e inequívoco é o sentimento que nutro por ti, o doce sabor do que é o verdadeiro e incessante amor. A sensação sistemática de não querer perder um momento que seja contigo, pois todos eles são indispensáveis, essenciais e importantes. Cada beijo, cada carinho, cada toque, faz surgir arrepios de contentamento, num sorriso apaixonado e verdadeiro que insiste em perdurar enquanto estou contigo, e todos esses momentos de amor e paixão levaram ao crescimento de um sentimento que abriu um novo nível de confiança e comunicação, criando uma ligação mútua de amor. Isso provoca um constante toque entre duas almas, que justificam todos os sacrifícios e loucuras. Cada segundo contigo, vale a pena… É bom sentir tudo isto, é bom poder renascer a teu lado, num instante de purificação interior, por isso peço-te, que fiques sempre nos meus braços, agarra-te ao meu corpo e nunca me largues, como se fosse a única forma de sobrevivência. Amor, esta é por ti, por tudo, pela importância, pela companhia e, principalmente, por esse sentimento que é tão profundo como o Oceano e mais alto que os Himalaias, ele é tão forte que nenhum deserto ou vulcão o consegue enfraquecer. Este amor que sinto só tem um caminho, a eternidade.
Já disse hoje que te amo?
Contigo
Queria libertar-me de ti...mas como posso, tu fazes-me existir contigo estou vivo... contigo estou acompanhado... contigo existo, sou feliz... contigo, adormeço e acordo... contigo... quero uma vida... contigo
Sem ti não vivo... sobrevivo... ando por aí
Quero continuar a amar
Quero voltar a amar sem dúvidas e sem ressentimentos
Quero voltar a amar sem medos porque só quero voltar a amar, amar com paixão, amar com desejo, amar com vontade quero continuar a amar, apenas e só porque quero voltar a amar.
Quero voltar a amar sem dor, a amar sem ilusões, sem mentiras apenas porque só quero voltar a amar, a amar com fervor, com carinho a amar com beleza, porque só quero voltar a amar.
Descobri que o que eu quero é amar quem me queira amar a mim. Estás disposta a arriscar meu amor?
Segredos e lembranças
O vento sou eu
Ao teu ouvido o vento, o verdadeiro e não uma qualquer brisa passageira e fugaz, segredava-te histórias de encantar que tu ouvias e sorrias, deliciada com elas, em troca oferecias palavras que ele espalhava pelo mundo com um sopro avassalador.
Todos os dias o vento tocava-te, sem contudo te conseguir agarrar. No teu coração em remoinho, a insegurança voava descontrolada de cada vez que sabias estar próxima de quem te podia deitar a mão, algo que o destino o privava de concretizar.
Impaciente, ele agitava-se como um temporal, sempre que imaginava um futuro distante do dele. Longe dela, era a revolta interior sem a exteriorizar para não a intimidar.
Um dia, quando o vento chegou junto dela para a saudar descobriu-a com um intruso. Era assim que ele sentia, como uma ameaça, mas nada podia fazer. Ela sorria para o tranquilizar, dizia que nada mudaria na sua relação, no entanto nesse dia ela não se interessou pelas histórias que o vento trazia para lhe segredar. Antes ouvia as palavras do intruso, que a seduzia com proezas conversadas e um interesse por ela que a lógica não conseguia explicar.
Posso provar-to, dizia ele, com o vento a uivar de raiva nos cumes das montanhas ao longe. O que mais queres que faça por ti? E ela pediu-lhe que lhe explicasse o mar que não conhecia, aquele de que o vento lhe falava nas suas histórias de força indomável e de vontade de vencer.
Alguns dias depois, o intruso regressou com uma fotografia das ondas, mais um leitor de cassettes sofisticado que reproduzia o som da rebentação. Ela apreciou deslumbrada, convencida de que sabia agora do que o vento falava quando a encantava num murmúrio.
Foi então que o vento reagiu com um sopro mais forte, carregou desde a praia uma casca de búzio que depositou aos seus pés e ela apanhou-o e pôs-se a escutar o som que o vento lhe trazia, sereno e distante, diferente do mar revolto das histórias que ela lhe ouvia contar. O intruso sorria, divertido, perante a imagem patética que o vento recolhera para simbolizar o poder dos oceanos. Mas ela não lhe prestou atenção.
E o vento, que muito a queria, exibiu-lhe o mar como o sentia. E no fim ofereceu-lhe uma flor.