No esplendor sublime do teu corpo abdico e, a teu pedido coloco em cima da cama a minha desordem pessoal orquestrada pelas tuas mãos.
A tua nudez rodeia-me como água morna, o teu sopro de ar seca o suor do meu desejo, os meus lábios vão e vêm da minha boca para os teus seios e, as tuas mãos, ohh as tuas mãos são cetim que cobrem o meu corpo.
Fecho-me, secretamente, no canto da cama e, a tua mão indiscreta dociliza as minhas dobras.
Puxei os lençóis e os teus olhos imploram-me, eu sei … esta é a tua primeira vez.
Tenho receio mas, estou com um desejo imenso de ti.
A minha mão conduz a tua ao meu túrgido falo.
Falo docemente sobre a tua beleza.
Aos beijos sucedem carícias ímpias.
Provo-te de uma forma avarenta tu, comes-me sem tréguas.
A minha mão preparou caminhos, o teu e, o meu.
Penetro suavemente, com pequenos passos. O teu peso é suave e o receio foi-se.
Todo o meu desejo é consistente com o teu.
De repente, no topo do desejo e da excitação, o teu calor leva-me para um verdadeiro paraíso.
Estás ali, deitada perto de mim e… estranhamente ausente.
Orgasmo místico, expansão em surdina nos ventos da vida provocam calafrios entorpecidos que, escoam da alma e do corpo.
Morro por imposição dos meus limites, queria-me sem pele nos meandros de odes musicais do mundo que… extraio de mim.
ESTAMINÉ DO ACMA