Em tempo me insurgi contra algumas pessoas que fizeram comentários sobre piadas de portugueses, nem tanto pelos comentários mas sim pela forma, intenção e tom provocatório usado pelo autor do blog. Quem me conhece sabe que gosto de fazer humor, gosto de ler e colocar piadas, mas nunca ninguém leu aqui no meu blog qualquer piada a denegrir, rebaixar ou minorar alguém, seja nacionalidade, religião ou cor. Uma das formas é não usar da provocação barata e corriqueira com intuitos maldosos de pura e simplesmente tentar apoucar os demais. Para provar que não tenho ressentimentos, e que gosto de piadas sobre portugueses, brasileiros, ingleses, argentinos, franceses, italianos não importa, aqui ficam algumas piadas contadas por um brasileiro, que têm piada e não beliscam nem magoam um "tuga" sensível como eu. Devo no entanto acrescentar que alguns dos contextos não são realmente assim. E agora divirtam-se
Brasileiro faz piada com português por não entender que os dois povos têm lógicas diferentes. O português é mais literal, cultiva um preciosismo de sintaxe. Veja só:
Uma brasileira dirigia por Portugal, quando viu um carro com a porta de trás aberta. Solidária, conseguiu emparelhar e avisou:
- A porta está aberta!
A mulher que dirigia conferiu o problema e respondeu irritada:
- Não, senhora. Ela está mal fechada!
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Outro brasileiro estava em Lisboa e numa sexta-feira perguntou a um comerciante se ele fechava no sábado. O vendedor respondeu que não.
No sábado, o brasileiro voltou e deu com a cara na porta.
Na segunda-feira, cobrou irritado do português:
- O senhor disse que não fechava!
O homem respondeu :
- Mas como vamos fechar se não abrimos?
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Um jornalista hospedou-se há um mês num hotel em Évora. Na hora de abrir a água da pia se atrapalhou, pois na torneira azul estava escrito 'F' e na outra, preta, também 'F'. Confuso, quis saber da camareira o porquê dos dois 'efes'. A moça olhou-o com cara de espanto e respondeu, como quem fala com uma criança:
- Ora pois, fria e fervente.
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Em Lisboa, a passeio, resolveu comprar uma gravata. Entrou numa loja do Chiado e, além da gravata, comprou ainda um par de meias, duas camisas sociais, uma polo esporte, um par de luvas e um cinto. Chorou um descontinho, e pediu para fechar a conta. Viu então que o vendedor pegou um lápis e papel e se pôs a fazer contas, multiplicando, somando, tirando porcentagem de desconto, e aí intrigado, perguntou:
- O senhor não tem máquina de calcular?
- Infelizmente não trabalhamos com eletrônicos, mas o senhor pode encontrar na loja justamente aqui ao lado...
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Há ainda a história de um que morou por um ano em Estoril e contou que lá num certo dia, meio perdido na cidade perguntou ao português:
- Será que posso entrar nesta rua para ir ao aeroporto?
- Poder o senhor pode, mas de jeito algum vai chegar ao aeroporto...
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Um turista brasileiro alugou um carro e decidiu ir à Espanha. Tomou uma estrada sem muita convicção e encontrando à beira da estrada um camponês, perguntou:
- Amigo esta estrada vai para a Espanha?
E o camponês respondeu:
- Se ela for vai nos fazer muita falta por cá.
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Um grupo de brasileiros tendo terminado de almoçar quis tomar café.
O primeiro disse:
- Garçom, um café.
O segundo disse:
- dois, levantando os dedos.
O terceiro, apressadamente, disse:
- Três, e por fim o quarto disse:
- Quatro.
O garçom trouxe 10 cafezinhos. Ao ser indagado por que trouxera tanto café para quatro pessoas, ele respondeu:
- Ora um pediu 1, outro 2, outro 3 e o outro 4, faça a conta e veja se não são 10!!
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E a melhor.... O casal de brasileiros entra num restaurante na rua do Diário que tem uma vista bonita para o rio e pergunta:
- Podemos sentar naquela mesa que tem a vista para o rio?
No que o garçom responde:
- Acho melhor os senhores sentarem nas cadeiras!!!
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O brasileiro examina o cardápio em um restaurante de Lisboa e chama o garçom para tirar uma dúvida.
- Amigo, como é que vem este Filé à Moda da Casa?
Ao que o garçom responde sem pestanejar
- Sou eu mesmo que trago...