acma1953

registro: 03/01/2011
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Último jogo

A hipocrisia em fábula

Antes da fábula, um recado para a Exma.Senhora JADE, apesar de ter acesso negado no seu blog, a Democracia tem essas prerogativas; quando não se tem estômago para ouvir as criticas e as contestar educadamente usam-se esses meios ao alcance. Denomino isso de cobardia, pois ataca-se quem se quer e nem se permite a defesa ou a contestação. Como não posso entrar lá, alguém me soprou ao ouvido a sua última postagem, e claro ao sentir-me atingido, e ao ter atingido pessoas amigas, e para cúmulo usando ainda para sua defesa o nome da Bel para que seu texto tivesse algum peso, foi no minimo hipócrita por tudo o que se passou antes. Sei, que essa guerra terminou, e nem me imiscuo nela, tenho minha opinião e ponto, não a vou divulgar. Mas tenha juizo e deixe de apelar apregoando a que haja Paz quando você mesma é instigadora de guerras, e bastaler o texto. A si e aos seus amigos desejo que sejam felizes, deixem de incomodar terceiras pessoas, dê uso à palavra Paz como refere.  Mas não posso deixar de escrever isto, pois hipócrita não sou, não gosto de si e olhe que é difícil eu não gostar das pessoas, quem me conhece sabe que nunca procurei guerras com ninguém e tento sempre encontrar formas de diálogo, pois entendo que só dessa maneira se conseguem encontrar soluções até para as situações mais complexas. Sei perdoar mas também sei ser odioso quando necessário, e se digo que não gosto de si é porque existem antecedentes. Hoje até pode ter feito as pazes com algumas das pessoas que muito admiro e prezo aqui no GD, elas podem ter-lhe perdoado, mas eu também fui atingido porque sempre as defendi e assim continuarei, nasci assim e morrerei assim. Podem até questionar; mas o caso nem era contigo porque te envolveste? aí reside a diferença entre ser amigo ou ser conhecido. Você atacou de novo uma amiga que prezo, e que teve a CORAGEM que falta a muitas mulheres aqui neste site de denunciar a situação de um amigo seu, que não passa de alguém de baixo nível e sem carácter cuja actividade principal é enganar pessoas. Não vou alongar sobre esse tema que já foi alvo de uma postagem, e nem vou lamentar as mulheres que foram enganadas e que se lamentaram numa primeira fase mas que de novo voltaram a ir nesse jogo do engano. Problema delas, e sabe, o interessante dessa história, é que eu pareço o padre desta paróquia ou o psicólogo de serviço, porque muitas me contactam através de mensagens privadas a pedir conselhos, umas, e a lamentarem-se outras, que dizem ter sido vitimas desse personagem mas no entanto gostaram do que lhes sucedeu pois voltaram ao esmo. Boa sorte é o que desejo. Agora consigo, pare de escrever textos sobre pessoas que nem conhece e que sendo minhas amigas, você vai ter troco. E se não tem receio das criticas abra o seu blog a todo o mundo, tal como eu faço, meu espaço é livre e aberto. Mas eu sei o que é DEMOCRACIA, e sei dar a resposta adequada, se por acaso alguém se torna desagradável no meu espaço, leva um aviso e depois verá as mensagens apagadas, mas não proibo a entrada de ninguém. E agora que esta nota vai longa, aqui vai o texto dedicado a quem você quizer, mas a carapuça serve a muitas pessoas aqui do GD. 

Fábula grega em dois actos.

Personagens: o Gafanhoto estressado e a Aranha bem-intencionada.

Cena um: O Gafanhoto tenta convencer a Aranha de que um colega de trabalho dos dois, o Camaleão, é um hipócrita de carteirinha.

- Esse Camaleão é um fingido, Aranha. Sempre mudando de cor conforme a ocasião.

- Mas essa não seria só a natureza dele, Gafanhoto? Ele não foi criado desse jeito?

- Nada! Antigamente, ele fazia o mesmo que nós, dava duro para ganhar a vida. Depois, virou esse artista em tempo integral, sempre escondido atrás de disfarces e artimanhas.

- Mas por que ele faria isso?

- Para tirar proveito da situação. Ele fica ali, na moita, com aquela cara inofensiva, mas, na primeira oportunidade, abocanha os descuidados.

- Puxa, é verdade. Eu que passo horas tecendo a minha teia, no maior capricho…

- E eu, que fico pulando de um lado para outro sem parar? É por isso que vivo estressado. Se me distraio, o Camaleão solta a língua e me pega.

- É mesmo. Se você não me abre os oito olhos, eu nunca teria pensado nisso.

- Por que você é singela e bem-intencionada. Sabe como chama o que o Camaleão está fazendo? Competição desleal no local de trabalho!

- Faz sentido. Você é um sábio, Gafanhoto.

- Obrigado, Aranha. Mas o ponto é que não podemos, nunca, confiar no Camaleão.

- Será que não haveria um jeito de neutralizá-lo?

- Bom, para nosso benefício mútuo, eu acho que tenho um plano infalível.

- Tem? – Perguntou o gafanhoto.

- Tenho. Escute.

Cena dois: o Gafanhoto se aproxima para escutar o plano da aranha. E se enrosca na teia. Imediatamente, ela o pica e começa a embrulhá-lo para o almoço.

- O que você está fazendo, Aranha? Nós não somos colegas e parceiros?

- Não leve a mal, meu caro Gafanhoto, mas essa é a lei aqui da selva: boa intenção é uma coisa e prioridade pessoal é outra…

O mundo é dos hipócritas!

By Valmir Nascimento

Essa fábula faz-me lembrar dos hipócritas. Eles estão por todas as partes do globo. Nesse momento eles podem “devorando gafanhotos”; dirigindo veículos; fazendo comícios; escrevendo livros; administrando empresas; ou, ainda, quem sabe, lendo este livro (Cada um julgue-se a si mesmo).

Pode ser um adolescente ou um adulto. Negro ou branco. Rico ou pobre. Catedrático ou indouto. Não interessa! a hipocrisia está por todos os lados. Lares, trabalhos, faculdades e igrejas estão infestadas. Ela não faz acepção de pessoas nem se preocupa com a cotação do dólar.

Na maioria das vezes ela tenta se esconder. A discrição, aliás, é uma de suas características marcantes, ao lado da falta de vergonha e da esperteza. Basta, porém, somente uma frase ou um ato para ela surgir. Com aparência de quem roubou o doce de uma criança ou empurrou um bêbado ladeira abaixo, ela surge com as “mãos sujas” dizendo: “não fiz nada de errado!”.

James Spiegel diz que “quase diariamente, reportagens sobre a hipocrisia são transmitidas na mídia. Políticos respeitados são acusados de negociações obscuras. Ícones do esporte e do showbusiness são detidos por posse de drogas. Líderes religiosos confessam ter relações sexuais fora do casamento ou contra as determinações da igreja. Estamos todos bem familiarizados com os inúmeros casos de personalidades que recentemente se tornaram sinônimos de hipocrisia. Esse fenômeno, porém, nada tem de novo. Toda era teve seus hipócritas.”

Nesse sentido, então, Spiegel continua sua pesquisa rumo aos fundamentos da hipocrisia, compulsando escritores renomados juntamente com as verdades da Bíblia ele consegue sintetizar brilhantemente o real significado desse “vício da aparência”.

Em suma, hipócrita é aquele que age de maneira inconsistente com suas convicções, palavras e até mesmo ações. Um caso proposto por Spiegel, à titulo de exemplo, em que Boris está se candidatando ao cargo de representante de vendas numa companhia de comida para cães. É requerido de todos os candidatos um diploma de nível superior, o qual, infelizmente, Boris ainda não possui. Mas já que ele é qualificado em todos os outros requisitos e está a algumas horas de conseguir seu diploma, Boris então tanto na sua entrevista de emprego como no seu currículo, testifica possuir um diploma de bacharel.

Desta forma, o caso de Boris não se refere à hipocrisia. É uma situação típica envolvendo a mentira. Ele sabe que ainda não possui um diploma universitário, mas afirma que já o tem. Seja por meio verbal ou escrito, ele engana seu possível empregador. A mentira envolve essencialmente um conflito entre algo que um indivíduo acredita ser verdade e algo que professa ser verdade.