Era meia-noite, o sol brilhava entre as trevas de um dia claro e bonito. Um homem vestido sem roupas com as mãos nos bolsos, estava sentado em pé, numa pedra de pau, à beira de um rio seco, e dizia:
- Prefiro morrer do que perder a vida!
Naquele momento, logo depois, um mudo disse a um surdo que estava intrigado pois um cego não parava de olhar para ele, enquanto o surdo estava ouvindo o mudo falar, um aleijado corria atrás de um carro parado.
Bem longe daqui, porém muito perto, um senhor alto, moreno, careca, mas muito baixo, penteava cortando seus longos cabelos loiros.
À noite, durante o sono, senti uma apetitosa falta de comer um prato sem alimentos, também vi peixes a nadar na erva verde, tartarugas a pular de galho em galho, enquanto os bois nadavam num lago seco.
Enquanto outros se suicidavam para viver, veio então um sujeito a comer um guardanapo e limpando a boca com um pedaço de bife, assim ele começou a declarar uma poesia, porém calado dizia:
'Mais vale um vivo morto, que um morto vivo'.
Quando acordei com o despertador latindo, deitado no relógio, preparei-me para mais um dia de descanso, porém com muito trabalho...
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