RETIRADO DA INTERNET
Há Mulheres sem encanto, sem beleza, sem aroma próprio, são uma espécie de Sardinheiras, crescem naturalmente sozinhas sem precisarem de grandes cuidados, a não ser aqueles que a Natureza se encarrega de providenciar. São por isso resistentes, tesas, e não se deixam destruir por qualquer intempérie. Há Mulheres que são como as Espigas, por muito que te esforces e as trates bem, são secas, altivas, desprovidas de uma manifestação de afecto. Há Mulheres que são como as Azedas, quando as vês ao longe dão-te a sensação que são amorosas e delicadas, mas quando as provas... são puro vinagre... são puro veneno. Há Mulheres que são como a Hera, trepam vertiginosamente pelos teus alicerces e quando dás por isso já te absorveram completamente a estrutura. Há ainda as Mulheres Cactos, vivem para te fazer mal, para te magoar e mesmo depois de desaparecerem da tua vida, continuam ainda a tentar espetar-te. Há Mulheres que são como os Jarros, parecem ter um espírito muito aberto, muito liberal, mas há medida que o tempo vai passando, vão-te afunilando até não conseguires respirar. Há Mulheres que são como as Margaridas, bonitas, têm uma função meramente decorativa, não dão trabalho, não cheiram bem, mas também, ninguém é perfeito. Temos ainda a Mulher Violeta, detentoras de uma beleza misteriosa, jamais as poderás possuir, porque ao arrancá-las ao habitat natural, morrem. Temos ainda a Mulher Flor-de-Laranjeira, que é casta, virgem, cândida, pura e existe apenas em algumas estufas onde os jardineiros lutam estoicamente para que não se extinga. Há Mulheres que são como os Amores-Perfeitos, mas são tão pequenas e rasteirinhas que os homens nem dão pela sua presença. Há Mulheres que são como os Lírios, apresentam uma beleza singular, têm um porte elegante, emanam um aroma envolvente, transmitem-te uma doce sensação de paz, doçura e tranquilidade, e são por isso perfeitas. Last but not the least a Mulher Malmequer, nunca sabes se-te-quer-muito, se-te-quer-pouco, ou se-não-te-quer-nada.